Acredito no amor, acima de tudo. Não demonstro afeto com palavras. Gosto de tocar, gosto de sentir. Sofro sorrindo. Alegro-me chorando. Espalho-me por todo canto, deixo sempre um pouco de mim, nem que seja um sorriso ou um leve aperto de mão. Quero ser lembrada como alguém sincera. Não permaneço quieta se vejo alguém sofrendo. Sou sensível, não frágil. Em mim, sempre baterá um coração cheio de esperança.
sábado, 10 de abril de 2010
Nem mais, nem menos
Acredito no amor, acima de tudo. Não demonstro afeto com palavras. Gosto de tocar, gosto de sentir. Sofro sorrindo. Alegro-me chorando. Espalho-me por todo canto, deixo sempre um pouco de mim, nem que seja um sorriso ou um leve aperto de mão. Quero ser lembrada como alguém sincera. Não permaneço quieta se vejo alguém sofrendo. Sou sensível, não frágil. Em mim, sempre baterá um coração cheio de esperança.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
A última chance
Desliguei." Como ela pode querer que eu a ouça ? Eu a amei inefavelmente. Não quero suscitar o assunto... mas não entendo como ainda me machuca. " Recuperei-me do momento súbito de fraqueza. Escondi as lágrimas na têmpera de minhas sobrancelhas. Eu precisava ouvir pra tentar seguir a minha vida. Então liguei de novo. Tu...tu...tu...tu...
-Pode falar.
-Eu te amo.
-Seu Fábio, o médico lhe chama. Chegou a hora.
Desliguei o celular, apaguei o cigarro pois já estava fumando o filtro e me encaminhei a sala de cirurgia.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Dia 0
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Mudanças... ou nao.
-Que foi ?
-Nada... só estou lembrando de alguns momentos.
-É... esse lugar me faz lembrar de várias coisas também.
-Hmm, e eu estou inclusa nelas ?
-Sim... em algumas.
-Sei, em poucas. (risos)
-Por que você sempre acha que não tem nenhuma importância para mim ?
-Porque eu não tenho.
-Já que você repete tanto, talvez não tenha mesmo,haha.
-Eu disse, eu não tenho.
-Todos tem importância, minha amiga.
-Sim, mas uns tem mais que os outros. É que me estressa essa falta de equilíbrio, essa falta de consideração.
-Aonde você quer chegar com isso ?
-Eu ? Em nenhum lugar. Só não gosto quando você não se acha capaz de machucar alguém.
-E desde quando você fala assim comigo ? Cadê aquela menininha que gostava tanto de mim ? (risos)
-Eu ainda gosto, mas tem vezes que a menininha é obrigada a crescer, consequentemente, a mudar.
-Eu não gosto de mudanças.
(silêncio...)
-Me desculpe por ter descontado minha angústia em você.
-Não... é que isso me fez pensar. Eu sei que todos mudam, mas nunca pensei que você, meu brinquedinho particular, iria mudar também. E o pior, eu nem percebi nisso.
-Não liga para o que eu falei, é que eu só queria desabafar com alguém. Por favor, não fica assim pensativo, eu não gosto! Eu nunca sei o que se passa na sua cabeça.
-Está na hora de você parar de se importar comigo.
-Está mesmo, mas fazer o que ? Eu não mudei tanto assim.
-Ainda bem.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Limpidez
Tempo
Eu não consigo mais sorrir. Dentre as ótimas qualidades que eu tinha, é dessa que eu sinto mais saudade. O tempo transforma e acaba. Na maioria das vezes acaba com coisas que demoraram muito para serem construídas, mas isso não quer dizer que ele não acabe com algo que ainda nem aconteceu. Dilacera. Mata. Corrompe.
E quem é esse vilão ? Esse tormento dos velhinhos e dos adolescentes ? Me pergunto isso todos os dias quando levanto às cinco e dez da manhã; olho para o espelho, vejo uma pele jovem, com pequenos cravos, vejo olheiras que logo serão camufladas por maquiagem, e principalmente, vejo uma boca seca... está aí o real motivo de toda a minha preocupação. Minha boca foi sempre 'molhada', digamos, eu odiava quando ela ficava seca, sempre carregava um batom; os anos passaram, até que meus lábios não precisavam mais de batom, 'molhavam-se' por si só.
O tempo passou ( olha aí o tempo de novo ), e minha boca foi secando, secando e secando. Quando me atentei que aquilo virara permanente, fiquei indignada e comecei a passar os dentes e a língua para deixá-la como antes. Fiquei desse jeito o dia todo e ao final dele, minha boca estava ferida e só percebi porque eu já estava engolindo o próprio sangue que escorria dos machucados. Foi quando percebi que não adiantava mais tentar, minha boca tinha mudado. Meu corpo, meu caráter, minha personalidade. Tudo. Mudanças.
Indo de volta para casa, o motorista perguntou :
- Minha princesinha, sua boca está muito seca! Você anda tomando pouca água ?
- Não. Eu acho que minha boca vai ser assim agora.
- Mas eu tenho uma pomadinha de cacau deliciosa que evita essa secura toda. Você quer ?
- Muito obrigada, mas já estou me acostumando com a idéia de tê-la assim.
E voltei a olhar para o carro ao lado.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Minha força
dedicado à todos que eu amo.